Rota Móvel Restauração | Moma Side My Bike

Restauração/4ª Dinastia

Após o desastre da Batalha de Alcácer Quibir e consequente subida ao trono do Cardeal-Rei D. Henrique I, tio de D. Sebastião, daria origem à união dinástica Ibérica e perda da independência do Reino de Portugal, como tal a Dinastia dos Habsburgos perduraria por três longos reinos de Felipe I a Felipe III e 60 anos, de 1580 a 01 de Dezembro de 1640.

Seria o oitavo neto do Condestável D. Nuno Álvares Pereira, e oitavo Duque da sereníssima Casa de Bragança D. João II, que em Dezembro de 1640 abandonava Vila Viçosa e faria o seu trajecto pela estrada real como Duque na sua montada fiel do seu cavalo Baluarte e regressaria pela mesma via onde D. Luísa de Gusmão o esperava ansiosamente na janela de Lisboa do Paço Ducal, onde cumpriria a sua celebre frase "antes rainha por um dia, que duquesa toda a vida", assim seria D. João IV o primeiro rei da Dinastia de Bragança, da corte da aldeia como era conhecida a Princesa do Alentejo, a casa de Bragança cujo ventre materno tem origem em Borba, na sua cidadã D. Inês de Perez cuja relação extra-conjugal com o Rei D. João I, daria origem ao 1º Duque da Casa de Bragança D. Afonso I, por casamento com a filha do Condestável Nuno Álvares Pereira, herdaria o património dos Braganças.

Mas o acordar da longa noite de domínio Filipino, não se fez sem um longo período de guerra com a toda poderosa "Armada invencível Espanhola", que dominava nos mares e em terra combatendo em inúmeros teatros de guerra, e foi esta zona de raia que se travaram as maiores da batalha do período da Restauração de 1640-1668, Montijo, Batalha de Linhas de Elvas, Stª Vitória do Ameixial e a Batalha de Montes Claros, que poria fim à dinastia dos Habsburgos, sendo esta das batalhas mais importantes da consolidação do Reino de Portugal.

D. João IV sabia que a Restauração do Reino seria feita pelas armas, e a zona de raia do Alentejo foi a mais sacrificada no período da restauração, além do recurso ao recrutamento, contratou os melhores Engenheiros militares estrangeiros para dotar as Vilas e Cidades, com as melhores fortificações para fazerem face aos novos desafios da pirobalística das armas de artilharia, por isso são contratados, o Padre Jesuíta Flamengo Johan Ciermens Cosmasder e o Coronel Francês Nicolau de Langres.